sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Gosto é que nem...

Eu tenho uma grande grande grande amiga goiana, que o destino (com um estagiário chamado Murphy) me faz o favor de levar embora para outro continente. Mas tudo bem, tudo bem....

Claro que, no papel de grande amiga, ela sempre entra no meu blog, e trocamos grandes emails sobre como estamos por cima ou por baixo na roda da fortuna naquele momento do tempo.

Recentemente, ela mandou um email super preocupado...primeiro, não entendia como eu podia ser tão amiga dela, já que ela é uma interiorana que ainda por cima se vestia sempre de Ecletic. Além disso, achava que eu estava passando aqui a imagem de ser arrogante. E ela não queria que pensassem isso da grande amiga dela. Justo.

Pois bem, explico como pude gostar. Porque na nossa festa de formatura, ela escolheu aquela musica "sou caipira pira pora" pra tocar na vez dela (até Pedro Malan ficou emocionado!). Porque ela é defensora dos fracos e oprimidos, acha tudo "de boa", compreende, defende. Porque a casa dela sempre foi aberta para todo mundo, especialmente pra mim.

Porque ela é minha musica do legião, - "quero ter amigos, alguém que depois não use o que eu disse contra mim" - lembram?. Porque ela é autêntica, tem seus próprios valores muito claros. Porque ela me joga uns confetinhos quando eu preciso, ao invés de ficar me dando lição de moral.

Porque ela sempre escolheu seus amigos pelo coração, independente da popularidade, mesmo no colégio e na faculdade, quando todo mundo quer ser o máximo aumentado. Porque ela ela tem cabelo cacheado quando todo mundo alisa. Porque pinta a unha de vinho quando o vermelhão é só o que as meninas conseguem exibir.

As pessoas podem não ter o mesmo gosto que eu pras roupas. Na verdade, podem nem ter gosto nenhum. Quantos carinhas eu já me interessei cujo armario era igual o da Mônica (3 camisas hering branca, uma preta e uma calça jeans - adoooro). O que as pessoas não podem, é não ser autênticas.

Eu posso não te adimirar pelas roupas, mas isso não significa que não acho todo o resto um zilhão de vezes mais interessante, enquanto um excelente gosto pra vestimentas e acessórios não se sustenta sozinho....escrevo isso pois não quero que minhas queridíssimas amantes de Ecletic e queridíssimos amantes de TACO pensem que isso já definiu meu interesse. Gente interessante, pra mim, tem interesses.

Gosto é gosto, valor é outra história.

Agora, se o resto do mundo vem aqui e pensa: nossa, que nojentinha!
Confesso que...acho ótimo! Sempre passei uma imagem de simpática e fofa, ninguém nunca me conheceu e disse: "nossa, achava que você era uma vaca!".
Sendo assim, acho que até seria uma boa mudança de cenário... quero deixar de ser fofa e que pensem que eu sou uma vaca.

3 comentários:

  1. viva o cazuza: mentiras sinceras me interessam!

    (frase super polemica, eu sei, mas, sei la, pra mim sempre funciona...)

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  2. Poxa smiga .. Vc me mata de vergonha assim!! E me mata de chorar tb!! Te amo!! ;-)

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  3. "a dolly era muito fofa" (diria cazuza meigamente)
    __
    epa, a dolly nao era uma vaca, era uma ovelha
    (cazuza cazuza, pare de fumar ese sigarrinho meu filho e vai tomar banho na pissina xeia de ratos)

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